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"Nós morremos quando desaparecem as últimas pessoas que ouviram falar de nós." AntonioLoboAntunes

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Preservar o futuro deles....


Células estaminais são células imaturas com capacidade de originar os diversos tipos de células existentes no organismo - diferenciação - tendo igualmente a capacidade de se autorenovar e dividir indefinidamente.
Existem diversos tipos de células estaminais, dependendo da fonte de onde são isoladas.
As células estaminais embrionárias são originadas a partir do embrião com 5-7 dias de desenvolvimento.
As células estaminais fetais são originadas de células de feto (isto é desde as 8 semanas após a concepção).

Também no organismo adulto podem encontrar-se células estaminais (células estaminais adultas) em diferentes órgãos e tecidos como a medula óssea, a pele, o intestino, entre outros. A existência de células estaminais nestes tecidos deve-se ao facto destes terem um elevado grau de perda celular, requerendo uma substituição constante das suas células. Uma fonte muito rica em células estaminais é o sangue do cordão umbilical.Estas células estaminais neonatais (consideradas células estaminais adultas) podem ser colhidas e processadas logo após o nascimento, num processo totalmente seguro e indolor para a mãe e para o recém-nascido, tendo actualmente substancial aplicabilidade terapêutica (ver Aplicações Actuais).No futuro, a investigação científica nesta área deverá fazer aumentar a gama de doenças em que são aplicadas estas células estaminais (ver Potencial terapêutico).

ARMAZENAMENTO DE CÉLULAS ESTAMINAIS

O Sangue do cordão umbilical, geralmente descartado durante o parto, é uma fonte muito rica em células estaminais. Nos últimos anos, o transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical tem-se revelado uma alternativa real aos transplantes de medula óssea, sendo utilizadas no tratamento de dezenas de doenças, (ver Aplicações Actuais), sobretudo na área da hemato-oncologia..

A importância cada vez maior dos transplantes com sangue do cordão umbilical levou ao aparecimento de vários bancos de sangue do cordão umbilical, públicos e privados. Entre os bancos públicos destacam-se os pertencentes à rede Netcord, tais como o de New York, Barcelona e Dusseldorf. Relativamente aos bancos privados, o seu número também tem vindo a aumentar progressivamente, em consequência dos avanços científicos e clínicos que têm vindo a ocorrer ao longo dos últimos anos.

Os primeiros bancos privados para armazenamento de sangue do cordão umbilical surgiram nos EUA em 1992, enquanto na Europa os bancos privados existem desde o ano 2000.

A criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é, actualmente, uma tecnologia bem estabelecida que tem por objectivo a sua eventual utilização no tratamento de diversas doenças ao longo da vida da própria pessoa e também dos seus familiares.
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PROBABILIDADE DE UTILIZAÇÃO AUTÓLOGA

Actualmente, a probabilidade de uma família sem um risco definido vir a necessitar de utilizar o sangue do cordão umbilical criopreservado é pequena, mas real. As amostras de células estaminais criopreservadas em bancos privados têm sido utilizadas maioritariamente em transplantes alogénicos, entre irmãos. No entanto, o número de casos de aplicação autóloga do sangue do cordão umbilical tem vindo a aumentar, os dados mais recentes apontam para mais de 24 casos em que tal procedimento foi necessário. Só em 2007 a empresa norte-americana Cord Blood Registry registou 11 transplantes autólogos efectuados com amostras criopreservadas neste banco privado.Actualmente, na Europa, cerca de 2/3 dos transplantes com células estaminais hematopoiéticas (derivadas da medula óssea e de sangue periférico) são autólogos. Num artigo recente o grupo do EBMT (European Group for Blood and Marrow Transplantation) refere que dos 25.050 transplantes hematopoiéticos realizados no ano de 2006, 61% foram transplantes autólogos e 39% transplantes alogénicos. As principais doenças tratadas com células estaminais do próprio são linfomas e tumores sólidos, enquanto em doenças como leucemias ou doenças não malignas são usadas preferencialmente células obtidas a partir de um dador compatível. Estes dados destacam a importância dos transplantes autólogos no panorama actual da transplantação hematopoiética na Europa, reforçando o interesse crescente noutras fontes de células estaminais, tais como o sangue do cordão umbilical.Um estudo recente na revista científica Biology of Bone and Marrow Transplantation aponta que a probabilidade de uma pessoa até aos 70 anos vir a necessitar de um tratamento com as suas células estaminais criopreservadas será na ordem de 1:400, enquanto a probabilidade de vir a necessitar de um transplante com células doadas por outras pessosa é na ordem de 1:200. Em Outubro de 2003, o Professor John D. Wagner, um dos maiores especialistas mundiais na área da transplantação de células estaminais hematopoéticas (em particular do cordão umbilical), publicou um artigo de revisão onde, referindo-se a dados clínicos relativos ao transplante de células estaminais do cordão umbilical em regime alogénico, incentiva o desenvolvimento de bancos de sangue do cordão umbilical em todo o mundo. Neste mesmo artigo, refere igualmente que, caso se confirme a multipotencialidade das células estaminais do sangue do cordão umbilical, o impacto dos bancos de sangue do cordão umbilical será ainda maior, sendo um argumento a favor dos bancos privados.Mais recentemente, o seu grupo apresentou uma comunicação em forma de poster na Sociedade Americana de Hematologia, relatando o transplante autólogo de sangue do cordão umbilical numa criança com anemia aplástica. Nessa comunicação, o seu grupo refere que o caso relatado sugere que, considerar a criopreservação do sangue do cordão umbilical para uso familiar como seguro biológico não é sem mérito.




A importância do sangue do cordão umbilical poderá estender-se, no futuro, ao tratamento de outras condições, que até aqui não beneficiavam de terapia celular, tais como doenças cardiovasculares, Alzheimer ou Parkinson. (ver Avanços Científicos)

Quanto custa o serviço?

O preço total do serviço é de 1200 euros (IVA incluído à taxa em vigor) que inclui o kit de recolha do sangue, transporte, processamento e armazenamento durante os primeiros 20 anos.

"O futuro dos nossos filhos não tem preço!

Eu sou mãe de uma criança criopreservada."

Certeficada pela Norma ISO 9001

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O "nosso" Siza Vieira

Siza Vieira dedica à família prémio que vai receber da Rainha Isabel II
Londres, 25 Fev (Lusa)
O arquitecto Álvaro Siza Vieira dedica à família a Medalha de Ouro Real 2009, atribuída pela ordem dos arquitectos britânicos em nome da rainha Isabel II, que o receberá na quinta-feira em Londres.
O arquitecto diz que irá pensar especialmente nos seus filhos quando receber o galardão, que premeia o trabalho de uma vida, na quinta-feira no Instituto Real dos Arquitectos Britânicos (Riba, no acrónimo inglês).
Siza Vieira tem dois filhos, Álvaro Leite Siza, também arquitecto, e Joana Marinho Leite Siza, fruto do casamento com Maria Antónia Siza, falecida em 1973.
"Não vieram porque não puderam", lamentou, em declarações à agência Lusa, à chegada à capital britânica, onde está acompanhado por amigos, nomeadamente o também arquitecto Eduardo Souto Moura.
Siza Vieira considera ser "uma grande honra" receber a distinção, criada em 1848 com o patrocínio do príncipe Alberto e atribuída anualmente, com excepção do ano em que a rainha Vitória morreu, em 1901.
Na quinta-feira, antes de uma cerimónia na sede da Riba, o autor do projecto para o Pavilhão de Portugal na Expo`98 encontrar-se-á cerca de "cinco minutos" com a Rainha Isabel II no Palácio de Buckingham para receber a medalha real.
"É uma coisa muito curta, só devo ter tempo para dizer Your Highness. Ma`am, como se diz aqui", diz, ainda incerto sobre o protocolo que irá seguir.
"Ainda vou fazer umas perguntas para não fazer alguma coisa indevida", observa.
Hoje, depois de entrevistas com a imprensa, dá uma palestra para arquitectos e convidados, terminando o dia com um jantar com o arquitecto inglês David Chipperfield.
Apesar de trabalhar com regularidade em Espanha, Itália, Holanda ou França, Siza Vieira apenas fez um trabalho no Reino Unido, um pavilhão temporário da Serpentine Gallery, no Hyde Park, em 2005.
"Foi vendido no dia em que abriu, mas não sei onde está, não dizem", refere, convicto de que o comprador foi uma pessoa com dinheiro que terá montado de novo o pavilhão num espaço particular.
A falta de obra sua no Reino Unido não é por não receber convites, mas devido à opção de não participar em concursos públicos, que exigem um trabalho intenso em pouco tempo.
"O trabalho mais interessante, o trabalho de obra pública, é feito hoje sistematicamente por concurso e eu não tenho feito concursos", explica.
Outra razão para não precisar de o fazer é porque tem propostas noutros países e também porque prefere manter uma estrutura pequena, que hoje conta com cerca de 25 colaboradores.
"É uma opção porque eu gosto de seguir os trabalhos totalmente e a partir de uma certa dimensão as regras são outras", sustenta.
Um dos projectos em que está a trabalhar é uma torre de 45 pisos para habitação em Roterdão, na Holanda, o mais alto edifício que projectou.
Depois de já ter desenhado habitações sociais, vivendas particulares, museus, restaurantes ou adegas, este "arranha-céus" é visto apenas como mais um elemento da sua formação "que não acaba" como arquitecto.
"A cidade é feita de edifícios grandes, pequenos, repetitivos, singulares", responde àqueles que possam admirar-se por ter aceite este tipo de trabalho.
"A nossa formação tem de contemplar tudo isso porque tudo está relacionado na cidade", vinca.
in: 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sintra... Património da Humanidade


Sintra e a sua Serra são, verdadeiramente, únicas. Por certo que são muito belas. Mas sobretudo, únicas.

É esta singularidade que alicerça a celebridade de Sintra, o seu renome internacional entre poetas, artistas e pensadores. A sua diferença repousa no excepcional sincretismo conseguido entre a Natureza e os antigos monumentos, bem como no pioneirismo dos sonhos arquitectónicos que suscitou, nomeadamente no âmbito do Romantismo.

Em Portugal não há nenhum lugar parecido com Sintra. Na Europa, mesmo em todo o Mundo, torna-se difícil encontrar um paralelo exacto, pela sua complexidade e, também, pelo característico sincretismo aqui verificado entre Património Natural e Património Construído.No entanto, poder-se-íam evocar algumas regiões da Europa Central, onde se edificaram soberbos, palácios românticos durante os anos 60 do século XIX, rodeados de paisagens magníficas. Mas deverá recordar-se que o Palácio da Pena, em Sintra, protótipo do Romantismo Europeu na exuberante mistura de estilos, com os seus ecos exóticos e medievais, precede os seus congéneres alemães em, pelo menos, um quarto de século. Além da paisagem natural que, até longe, o envolve, situa-se no centro de um parque único no seu género, constituído por milhares de árvores reunidas nas quatro partes do mundo. Fenómeno esse que, de algum modo, se revela também no Parque de Monserrate.Sintra... "Paisagem Cultural"

A Paisagem Cultural de Sintra enquadra-se simultaneamente nas categorias II, IV e V do parágrafo 24 estabelecidas pela UNESCO na Orientations devant guider la mise en oeuvre de la Convention du Patrimoine Mondial.Durante o século XIX Sintra exerceu uma influência considerável sobre o desenvolvimento da arquitectura romântica europeia (Palácio da Pena; Monserrate). No entanto, o seu interesse não se resume certamente a um ou dois edifícios de evidente importância, antes se diversifica numa plêiade de palácios e parques; de casas senhoriais, com os seus jardins e bosques; de palacetes e chalets envoltos numa vegetação exuberante; de longos trechos de muralhas que serpenteiam sobre os mais altos cumes da Serra, evocando séculos pretéritos; de conventos convidando à meditação, rodeados de musgosas falésias e de fontes murmurantes; de austeras igrejas e capelas, bem como de ermidas mais "humanizadas" e populares, umas e outras constituindo pólos seculares de Fé e de Arte; enfim, vestígios arqueológicos várias vezes milenares, que nos remetem para as nossas raízes mais longínquas.


Por todas estas razões - e ainda por muitas outras - Sintra verdadeiramente mereceu ser classificada, pela UNESCO, como Património Mundial, tendo ficado inscrita sob a designação "PAISAGEM CULTURAL DE SINTRA".Até porque, no imaginário colectivo, Sintra era já - desde há muitos séculos - Património da Humanidade.
In "Sintra Património da Humanidade"

Recicladas 38 mil toneladas de metal em 2008

No ano de 2008 foram recicladas 37 mil toneladas de embalagens de aço e cerca de mil toneladas de embalagens de alumínio, de acordo com dados da Fimet, a fileira do metal responsável pela garantia de retoma dos resíduos de embalagens metálicas (aço e alumínio).
Relativamente ao aço, verificou-se um aumento de 7 por cento em relação a 2007. No caso do alumínio recolheu-se uma quantidade idêntica à do ano anterior, de acordo com informação da fileira disponibilizada ao AmbienteOnline.
As metas estabelecidas pela directiva comunitária relativamente à taxa de reciclagem dos metais já foi atingida em 2007, sendo que a meta oficial para o metal é de 50 por cento em 2011.
O crescimento entre 2007 e 2008 foi mais reduzido e cifrou-se nos 6,4 por cento, mas, face à crise económica, a fileira espera uma diminuição no consumo e, por isso, uma redução na quantidade de embalagens metálicas recicladas. «A imprevisibilidade do comportamento da economia aconselha-nos a não estipular para já quaisquer metas», explica.


Autor / Fonte : Sofia Vasconcelos

in: AMBIENTEONLINE a 2009-02-19

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

4 ideias originais para poupar

1. Planeie uma semana em que não compra nada:
assim consegue poupar dinheiro, pagar menos impostos sobre o consumo e ainda limpa a despensa e o congelador;
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2. Se tiver um aumento, finja que não mudou nada e poupe automaticamente esse dinheiro, continuando a viver como antes;
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3. Dedique-se a pagar a sua primeira casa o mais depressa possível e depois gozar a vida, em vez de estar sempre a mudar de casa;
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4. Procure experiências em vez de coisas: por muito cheios que estejam os seus armários, isso não traz nada à sua vida.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Morreu Tereza Coelho, editora das Publicações Dom Quixote

Tereza Coelho, editora das Publicações Dom Quixote e do escritor António Lobo Antunes, morreu hoje de manhã, no Hospital CUF – Descobertas, em Lisboa, na sequência de complicações de uma pneumonia. O velório realiza-se hoje na Igreja de Santa Maria dos Olivais, em Lisboa (na capela mortuária da Rua das Courelas, perto da estação de metro do Oriente), a partir das 16h30. O funeral é amanhã às 10h00.
Ex-jornalista, considerada uma das melhores da sua geração, trabalhou no semanário "Expresso". Foi a primeira directora da revista "Elle" e integrou a equipa que fundou o PÚBLICO. Saiu depois para o "Independente", para ser directora da revista "Livros", distribuída com este semanário (que mais tarde passou a ser vendida em banca como "Os Meus Livros").

Tereza Coelho nasceu a 2 de Março de 1959, em Quelimane, em Moçambique, e veio para Portugal aos 14 anos. Viveu na Figueira da Foz e mais tarde veio estudar para Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Abandonou a longa carreira de jornalista e de crítica literária e foi trabalhar com Zita Seabra na editora Bertrand. Mais tarde mudou-se para as Publicações Dom Quixote, onde se dedicava a editar António Lobo Antunes e outros escritores portugueses, como Mário Cláudio. Nesta editora publicou o polémico livro "Eu, Carolina", de Carolina Salgado.
Foi também tradutora de várias obras da escritora Marguerite Duras, de quem era amiga. É autora dos livros "António Lobo Antunes – Fotobiografia" (Publicações Dom Quixote, 2004), "A Sexualidade Traída" que escreveu em conjunto com Francisco Allen Gomes (Âmbar), "Moda em Portugal nos Últimos 30 anos", em co-autoria com Maria Assunção Avillez (edições Rolim) e "Tentação" (Publicações Europa-América) – a adaptação do guião do filme "Tentação", de Joaquim Leitão, para novela a pedido do produtor Tino Navarro.

Tereza Coelho foi casada com o professor Eduardo Prado Coelho, de quem se divorciou. Era casada com o escritor e jornalista Rui Cardoso Martins, com quem teve dois filhos.

Com Rui Cardoso Martins escreveu o argumento para uma longa-metragem, que está actualmente em rodagem, com realização de João Mário Grilo.


artigo de Isabel Coutinho

citado do site do
Público
17.01.2009

"Eu Hei-de Amar Uma Pedra"


«o passado continua a acontecer em simultâneo com o presente»

Fotografias, Consultas, Visitas, Narrativas - quatro partes onde se organizam histórias individuais de solidão e desamor, de impossibilidade de amar gerada por carência profunda, por rejeição, por abandono.

Um colega de Lobo Antunes ter-lhe-á contado uma história de um amor impossível que se manteve ao longo de mais de 50 anos em encontros secretos numa hospedaria de Lisboa: um casal que se reencontra casualmente, depois de uma separação abrupta por razões de saúde, a que ela supostamente não teria sobrevivido.

O escritor deixou-se seduzir e, pela primeira vez nos seus livros, um homem (que nunca tem a palavra) sabe que é amado; uma mulher mantém-se firme a seu lado, sem nada aceitar em troca, renovando semanalmente a sua intenção de não o deixar nunca. A envolvente é de uma solidão urbana extrema, que mais sublinha a impossibilidade deste amor.

Quanto à forma, mantém-se o apurado rendilhado narrativo de Lobo Antunes, mais difícil na primeira parte, em que os fragmentos da história se apresentam soltos, as personagens desligadas do enquadramento social e localizadas nas fotografias que nos vão sendo mostradas. Depois, pouco a pouco, penetramos nos segredos e no passado emocionalmente devastado de cada um dos seres, de que não se conseguem libertar.

por Belém Barbosa
Abril 2005

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Comunicação nas organizações

“Mudanças importantes – tanto grandes ameaças quanto grandes oportunidades – vão fazer parte das tarefas dos executivos pelos próximos dez ou 15 anos, ou, quem sabe, mais.”
Peter Drucker


UC4 - Comunicação nas organizações

Áreas do Saber: Língua Portuguesa; Língua estrangeira; Geografia; História; Marketing; Contabilidade

Um pouco de Relações económicas

Unidade de Produção constitui uma unidade técnico-económica, caracterizada pela utilização em comum da mão-de-obra e dos meios de produção, submetida a uma gestão única, independentemente do título de posse, do regime jurídico e da área ou localização.
Na Unidade de Consumo as famílias são o agente que inclui os indivíduos como consumidores. Apesar da sua função principal ser consumir, também se incluem nele as empresas individuais de cariz familiar cujas operações de repartição e financeiras não se encontram separadas das do respectivo proprietário.
Ou seja, as unidades de consumo adquirem o que as unidades de produção produzem, havendo assim, uma entidade entre o valor do produto e o valor da sua utilização.
O Balanço inicial é uma ferramenta da contabilidade representada por um quadro onde é demonstrada a situação económico-financeira da empresa no início de cada acção económica.
O Balanço final é uma ferramenta contabilístico representado por um quadro onde é demonstrada a situação económico-financeira da empresa no fim de cada acção económica.
O activo inclui tudo aquilo que a empresa possui e que é susceptível de ser avaliado em dinheiro - disponibilidades (dinheiro em numerário, depósitos bancários e títulos negociáveis), créditos sobre clientes, stocks de mercadorias, equipamentos, instalações, etc.
O passivo é o conjunto de fundos obtidos externamente pela empresa, seja através de empréstimos, seja através do diferimento de pagamentos (aos fornecedores, ao Estado, etc.).
O capital próprio, que corresponde ao capital pertencente aos sócios. Ou seja, representa o valor do investimento realizado pelos proprietários adicionado dos lucros (ou deduzido de eventuais prejuízos) obtidos ao longo dos exercícios passados e do exercício corrente.
Relação fundamental que tem que verificar-se obrigatoriamente no Balanço:
(Activo = Passivo + Capital Próprio)
Os custos de produção de um determinado bem são compostos exclusivamente pela matéria-prima, embalagem e outros materiais directos utilizados em sua fabricação, esquecendo-se de agregar àqueles preços outros custos, como o de mão-de-obra directa e os custos fixos. Assim, o custo de produção é, por definição, igual à soma dos custos dos materiais directos, com o rateio dos custos fixos e dos custos da mão-de-obra directa.
A moeda é a unidade representativa de valor, aceite como instrumento de troca. É hoje parte integrante da sociedade, controla, interage e participa, independentemente da cultura. O desenvolvimento e a ampliação das bases comerciais fizeram do dinheiro uma necessidade. Sejam quais forem os meios de troca, baseiam-se sempre num valor qualquer para avaliar outro. Em épocas de escassez do meio rotativo, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de compra e troca.
O processo da Integração Económica, começa o ponto de chegada de um longo percurso, com a queda das barreiras pautais e prosseguido, durante várias décadas, com sucessivos avanços e recuos por entre a diversidade das circunstâncias Económicas Internacionais, com a construção do Mercado.
A importância da Moeda e a sua influencia na Organização Económica e Política, distingue-se, em simultâneo das claras vantagens económicas da Moeda e do seu significado histórico, a existência de alguns custos derivados da sua introdução, bem como de um
excessivo desequilíbrio entre duas das vertentes essenciais da sua integração, confrontando um pilar económico forte e praticamente concluído e um pilar político débil e de evolução futura incerta.
O dinheiro é que faz circular facilmente a produção para os diversos pontos da nação, e para as diversas classes sociais de um país; ao fazer a distribuição a todas as comunidades existentes; ao estipular preço e quantidade que devem estipular o equilíbrio na da estrutura social, dentro de um sistema económico. Para tanto, o sistema socioeconómico deve ser bem organizado, para que a moeda desempenhe realmente o seu papel, que é o de alocação dos recursos escassos para a sociedade.
Economia de Escala é aquela que organiza o processo produtivo de forma a alcançar a máxima utilização dos factores produtivos envolvidos no processo, procurando resultados a baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços. Ela ocorre quando a expansão da capacidade produtiva de uma empresa provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.
Os factores que as podem originar ou bloquear são as Economias de Escala Reais e Pecuniárias.
A Economia de Escala Real é a que explica o factor de redução na quantidade de factores produtivos utilizados quando há um aumento da produção. Por vezes, apesar de a produção ser crescente, a quantidade de insumos utilizados não cresce na mesma proporção, mas sim numa proporção inferior.
A Economia de Escala é dita Pecuniária se o factor que as explica é uma redução no preço pago pelo insumo.
Tipos de Consumo:
Final – a utilização do bem permite a satisfação directa e imediata da necessidade, implicando a sua destruição imediata (alimentos) ou progressiva (vestuário).
Intermédio – o bem é utilizado para produzir outros bens, desaparecendo no ciclo produtivo (energia) ou sendo incorporado noutros bens (matérias – primas).
Individual – o uso de um bem ou serviço por uma pessoa impede o seu uso por outra em simulação (alimentos).
Colectivo – é efectuado para satisfazer necessidades colectivas (serviços de transportes públicos, estradas, etc.).
Essencial – satisfação de necessidades primárias (consumo e alimentação, cuidados de saúde, vestuário, etc.).
Supérfluo – satisfação de necessidades terciárias (jóias, perfumes, etc.).
Tipos de Poupança:
Precaução
Projecto
Previdência
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Áreas do Saber: Economia, Contabilidade, Antropologia, Matemática.

Breve História do desenvolvimento económico da moeda.

Na Era da Troca de Mercadorias Iniciava-se assim o processo primitivo de divisão do trabalho e especialização. Enquanto uns se dedicavam à caça, outros se dedicavam à produção de tubérculos, outros ainda se especializavam no plantio de grãos e assim por diante. Com o passar do tempo, a evolução da sociedade impõe a necessidade de se facilitar as trocas. Os indivíduos, passaram a eleger um único produto como referencial de trocas: uma mercadoria que tivesse algum valor e que fosse aceita por todos. Para que isso ocorresse a mercadoria eleita como moeda deveria atender a uma necessidade comum e ser rara o bastante para que tivesse valor. (Era da Mercadoria – Moeda). A grande vantagem que ele apresentava era que, enquanto os indivíduos o guardavam como uma poupança, essa “moeda” aumentava por meio da reprodução, ou seja, “rendia juros”. Mas, por outro lado, essa mesma “moeda” apresentava uma grande desvantagem, como dividir um boi para comprar arroz, feijão, cebola, sal, etc. Em suma, o gado não podia ser dividido em trocados. Muitas dificuldades ainda persistem, ressaltando a necessidade de se encontrar uma forma mais simples que facilitassem as transacções comerciais. É quando então passamos para a Era da Moeda Metálica. De maneira geral, pode-se dizer que os metais foram as mercadorias cujas características essenciais mais se aproximavam das características que se exigem dos instrumentos monetários. Inicialmente, os metais empregados como instrumentos monetários foram o cobre, o bronze e, em especial, o ferro. Com o passar do tempo, entretanto, esses metais foram deixados de lado, pois não serviam como reserva de valor. Existência em abundância desses metais, associada a descoberta de novas jazidas e ao aperfeiçoamento do processo industrial de fundição fez com que tais metais perdessem gradativamente seu valor. Por essas razões é que os metais chamados não nobres forma pouco a pouco substituídos pelos metais nobres, como ouro e prata. Estes dois metais são definidos como metais monetários por excelência, uma vez que suas características se ajustam adequadamente às características que a moeda deve ter. As moedas metálicas permitiam ainda às pessoas guardá-las esperando a melhor oportunidade para trocá-las por algumas mercadorias. Isto era possível pois, tanto o ouro como a prata eram metais suficientemente escassos, e a descoberta de novas jazidas não chegava a afectar o volume que se encontrava em circulação. Este aspecto fazia com que estas moedas mantivessem estável o seu valor ao longo do tempo. Apesar das grandes vantagens apresentadas pela moeda metálica, existia, à época, um inconveniente: o transporte a longas distâncias, em função do peso das moedas e dos riscos de assalto a que estavam sujeitos os comerciantes durante suas viagens. Para contornar este problema, especialmente após o século XIV, com o crescimento dos fluxos comerciais da Europa, iniciou-se a difusão de um instrumento monetário mais flexível: a moeda - papel. A moeda - papel veio eliminar, as dificuldades que os comerciantes enfrentavam nos seus deslocamentos pelas regiões europeias, facilitando a efectivação das suas operações comerciais e de crédito, especialmente entre as cidades italianas e a região de Flandres. A sua origem está na solução encontrada para que os comerciantes pudessem realizar os seus empreendimentos comerciais. Ao invés de partirem carregados com a moeda metálica, levavam apenas um pedaço de papel denominado de Certificado de Depósito, que era emitido por instituições conhecidas como Casas de Custódia, e onde os comerciantes depositavam as suas moedas metálicas, ou qualquer outros valores, sob a garantia. No seu destino, os comerciantes recorriam às casas de custódias locais, onde trocavam o certificado de depósitos por moedas metálicas. O seu uso acabou por generalizar de tal forma que os comerciantes passaram a transferir os direitos dos certificados de depósitos directamente aos comerciantes locais, fazendo com que esses certificados tomassem o lugar das moedas metálicas. Estava assim criada a nova moeda, 100% lastrada e com a garantia de plena conversibilidade, a qualquer momento, pelo seu detentor, e que tornou-se, ao longo do tempo, no meio preferencial de troca e de reserva de valor.
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Escrever bem

Escrever é uma das formas mais eficientes para transmitir informação e conhecimento.

Permitiu por exemplo, que pessoas que viveram há muitos séculos atrás pudessem passar o seu conhecimento para as gerações vindouras.
Se quer aprender a escrever bem, siga as próximas dicas.
Escrever com o fim a vista
A primeira coisa que deve fazer é um esqueleto do texto que pretendemos escrever, com algumas notas que identificarão o que irá ser escrito. Por exemplo:
Número de palavras Tema Estilo (formal, blogue, carta) Pesquisas a fazer Data limite para terminar Organizar notas e rascunhos.
Uma das piores coisas que podem acontecer quando estamos a escrever é ter de parar para procurar uma ideia que colocámos não sabemos onde. Quebra totalmente o ritmo criativo do texto.
Procure uma aplicação informática, se costuma usar o computador para escrever ou anda com ele para todo o lado. Se for menos tecnológico, compre um bloco de notas e uma pasta para guardar documentos e ande sempre acompanhado desses objectos.Crie um hábito para escrever bem.
Podemos aprender a escrever bem se criarmos um hábito diário de escrever sempre há mesma hora e no mesmo local. Se para ser um escritor inesquecível é necessário algo mais (um dom) escrever correctamente pode ser alcançado por qualquer um, com esforço e dedicação.
Compre um cronómetro e coloque-o na sua secretária. Depois marque o tempo que planeou escrever e não saia de lá até o alarme tocar. Concentre-se no que está a fazer.Delegar o que for possível.
Enquanto a parte de escrever não pode ser delegada, existem outras tarefas que podem ser. Por exemplo, para a edição do texto ou apenas para passar as suas notas para formato electrónico.
Concentre-se em produzir para escrever bem.
Apesar de estar sentado, escrever bem pode consumir muita energia. Por isso devemos tentar produzir o máximo no menor tempo possível, além de delegar tudo o resto (como já vimos).
Se nos prepararmos correctamente, com organização, criando o ambiente e rituais correctos, estando mentalmente preparados para escrever, a qualidade dos textos será bastante boa. Por isso, siga estas dicas e comece a escrever bem.

Chocolate é um aliado no combate à ansiedade

Chocolate é um aliado no combate à ansiedade Muitas pessoas descobriram que estão viciadas em chocolate. O que não sabem é que isso não é necessariamente mau. O chocolate é um poderoso aliado no combate à ansiedade e funciona como uma espécie de medicamento que, se consumido moderadamente, pode ser bom para a saúde. 2009-03-06 21:08:39 /informacao/chocolate_28996.flv 206796 00:01:26 http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=2&t=Chocolate-e-um-aliado-no-combate-a-ansiedade.rtp&article=206796 Saúde Chocolate é um aliado no combate à ansiedade Muitas pessoas descobriram que estão viciadas em chocolate. O que não sabem é que isso não é necessariamente mau. O chocolate é um poderoso aliado no combate à ansiedade e funciona como uma espécie de medicamento que, se consumido moderadamente, pode ser bom para a saúde. 2009-03-06 21:08:39

Rotavírus, um vírus quase desconhecido

Rotavírus, um vírus quase desconhecido Quase metade dos pais portugueses desconhece a existência da Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus. Esta doença é uma das principais causas de hospitalização de crianças na Europa. 2009-03-02 10:57:13 /informacao/rotavirus_28699.flv 205614 00:03:03 http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=2&t=Rotavirus-um-virus-quase-desconhecido.rtp&article=205614 Saúde Rotavírus, um vírus quase desconhecido Quase metade dos pais portugueses desconhece a existência da Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus. Esta doença é uma das principais causas de hospitalização de crianças na Europa. 2009-03-02 10:57:13