Células estaminais são células imaturas com capacidade de originar os diversos tipos de células existentes no organismo - diferenciação - tendo igualmente a capacidade de se autorenovar e dividir indefinidamente.
Existem diversos tipos de células estaminais, dependendo da fonte de onde são isoladas.
As células estaminais embrionárias são originadas a partir do embrião com 5-7 dias de desenvolvimento.
As células estaminais fetais são originadas de células de feto (isto é desde as 8 semanas após a concepção).
Também no organismo adulto podem encontrar-se células estaminais (células estaminais adultas) em diferentes órgãos e tecidos como a medula óssea, a pele, o intestino, entre outros. A existência de células estaminais nestes tecidos deve-se ao facto destes terem um elevado grau de perda celular, requerendo uma substituição constante das suas células. Uma fonte muito rica em células estaminais é o sangue do cordão umbilical.Estas células estaminais neonatais (consideradas células estaminais adultas) podem ser colhidas e processadas logo após o nascimento, num processo totalmente seguro e indolor para a mãe e para o recém-nascido, tendo actualmente substancial aplicabilidade terapêutica (ver Aplicações Actuais).No futuro, a investigação científica nesta área deverá fazer aumentar a gama de doenças em que são aplicadas estas células estaminais (ver Potencial terapêutico).
ARMAZENAMENTO DE CÉLULAS ESTAMINAIS
As células estaminais embrionárias são originadas a partir do embrião com 5-7 dias de desenvolvimento.
As células estaminais fetais são originadas de células de feto (isto é desde as 8 semanas após a concepção).
Também no organismo adulto podem encontrar-se células estaminais (células estaminais adultas) em diferentes órgãos e tecidos como a medula óssea, a pele, o intestino, entre outros. A existência de células estaminais nestes tecidos deve-se ao facto destes terem um elevado grau de perda celular, requerendo uma substituição constante das suas células. Uma fonte muito rica em células estaminais é o sangue do cordão umbilical.Estas células estaminais neonatais (consideradas células estaminais adultas) podem ser colhidas e processadas logo após o nascimento, num processo totalmente seguro e indolor para a mãe e para o recém-nascido, tendo actualmente substancial aplicabilidade terapêutica (ver Aplicações Actuais).No futuro, a investigação científica nesta área deverá fazer aumentar a gama de doenças em que são aplicadas estas células estaminais (ver Potencial terapêutico).
ARMAZENAMENTO DE CÉLULAS ESTAMINAIS
O Sangue do cordão umbilical, geralmente descartado durante o parto, é uma fonte muito rica em células estaminais. Nos últimos anos, o transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical tem-se revelado uma alternativa real aos transplantes de medula óssea, sendo utilizadas no tratamento de dezenas de doenças, (ver Aplicações Actuais), sobretudo na área da hemato-oncologia..
A importância cada vez maior dos transplantes com sangue do cordão umbilical levou ao aparecimento de vários bancos de sangue do cordão umbilical, públicos e privados. Entre os bancos públicos destacam-se os pertencentes à rede Netcord, tais como o de New York, Barcelona e Dusseldorf. Relativamente aos bancos privados, o seu número também tem vindo a aumentar progressivamente, em consequência dos avanços científicos e clínicos que têm vindo a ocorrer ao longo dos últimos anos.
Os primeiros bancos privados para armazenamento de sangue do cordão umbilical surgiram nos EUA em 1992, enquanto na Europa os bancos privados existem desde o ano 2000.
A criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é, actualmente, uma tecnologia bem estabelecida que tem por objectivo a sua eventual utilização no tratamento de diversas doenças ao longo da vida da própria pessoa e também dos seus familiares.
.
PROBABILIDADE DE UTILIZAÇÃO AUTÓLOGA
.
PROBABILIDADE DE UTILIZAÇÃO AUTÓLOGA
Actualmente, a probabilidade de uma família sem um risco definido vir a necessitar de utilizar o sangue do cordão umbilical criopreservado é pequena, mas real. As amostras de células estaminais criopreservadas em bancos privados têm sido utilizadas maioritariamente em transplantes alogénicos, entre irmãos. No entanto, o número de casos de aplicação autóloga do sangue do cordão umbilical tem vindo a aumentar, os dados mais recentes apontam para mais de 24 casos em que tal procedimento foi necessário. Só em 2007 a empresa norte-americana Cord Blood Registry registou 11 transplantes autólogos efectuados com amostras criopreservadas neste banco privado.Actualmente, na Europa, cerca de 2/3 dos transplantes com células estaminais hematopoiéticas (derivadas da medula óssea e de sangue periférico) são autólogos. Num artigo recente o grupo do EBMT (European Group for Blood and Marrow Transplantation) refere que dos 25.050 transplantes hematopoiéticos realizados no ano de 2006, 61% foram transplantes autólogos e 39% transplantes alogénicos. As principais doenças tratadas com células estaminais do próprio são linfomas e tumores sólidos, enquanto em doenças como leucemias ou doenças não malignas são usadas preferencialmente células obtidas a partir de um dador compatível. Estes dados destacam a importância dos transplantes autólogos no panorama actual da transplantação hematopoiética na Europa, reforçando o interesse crescente noutras fontes de células estaminais, tais como o sangue do cordão umbilical.Um estudo recente na revista científica Biology of Bone and Marrow Transplantation aponta que a probabilidade de uma pessoa até aos 70 anos vir a necessitar de um tratamento com as suas células estaminais criopreservadas será na ordem de 1:400, enquanto a probabilidade de vir a necessitar de um transplante com células doadas por outras pessosa é na ordem de 1:200. Em Outubro de 2003, o Professor John D. Wagner, um dos maiores especialistas mundiais na área da transplantação de células estaminais hematopoéticas (em particular do cordão umbilical), publicou um artigo de revisão onde, referindo-se a dados clínicos relativos ao transplante de células estaminais do cordão umbilical em regime alogénico, incentiva o desenvolvimento de bancos de sangue do cordão umbilical em todo o mundo. Neste mesmo artigo, refere igualmente que, caso se confirme a multipotencialidade das células estaminais do sangue do cordão umbilical, o impacto dos bancos de sangue do cordão umbilical será ainda maior, sendo um argumento a favor dos bancos privados.Mais recentemente, o seu grupo apresentou uma comunicação em forma de poster na Sociedade Americana de Hematologia, relatando o transplante autólogo de sangue do cordão umbilical numa criança com anemia aplástica. Nessa comunicação, o seu grupo refere que o caso relatado sugere que, considerar a criopreservação do sangue do cordão umbilical para uso familiar como seguro biológico não é sem mérito.
A importância do sangue do cordão umbilical poderá estender-se, no futuro, ao tratamento de outras condições, que até aqui não beneficiavam de terapia celular, tais como doenças cardiovasculares, Alzheimer ou Parkinson. (ver Avanços Científicos)
Quanto custa o serviço?
O preço total do serviço é de 1200 euros (IVA incluído à taxa em vigor) que inclui o kit de recolha do sangue, transporte, processamento e armazenamento durante os primeiros 20 anos.
"O futuro dos nossos filhos não tem preço!
Eu sou mãe de uma criança criopreservada."
Certeficada pela Norma ISO 9001
Sem comentários:
Enviar um comentário