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"Nós morremos quando desaparecem as últimas pessoas que ouviram falar de nós." AntonioLoboAntunes

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Número de transplantes em Portugal tem aumentado


O primeiro transplante em Portugal aconteceu há 40 anos.


O presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação faz o balanço dos últimos anos e diz que o número de colheitas e transplantes tem aumentado.



O Dia do Transplante vai ser assinalado com uma cerimónia nos Hospitais de Coimbra numa iniciativa da Sociedade Portuguesa de Transplantação.
O presidente António Morais Sarmento faz um balanço destes ultimos anos e diz que o número de colheitas e transplantes tem aumentado.
Estamos entre os primeiros da Europa, no que toca aos transplantes renais e hepáticos, mas os transplantes pulmonares ainda levam muitos doentes a Espanha.
António Morais Sarmento gostaria também de ver outros hospitais para além do Santo António, no Porto, a fazer transplante duplo do rim e figado.


TSF audio


Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) assinalam hoje os 40 anos da primeira transplantação de órgãos em Portugal.
Foi em 20 de Julho de 1969 que uma equipa médica liderada pelo cirurgião Linhares Furtado procedeu, nos HUC, a um transplante renal com dador vivo – intervenção pioneira no país, na altura. "Foi realizado em condições inimagináveis hoje em dia", considera Linhares Furtado, dando como exemplo "a ausência de climatização" na sala da cirurgia. Questionado se se sentia nervoso na altura da intervenção, o médico respondeu: "Uma pessoa quando se lança numa coisa destas sabe o que está a fazer. Não diria nervoso, mas com alguma ansiedade". Linhares Furtado está a escrever um livro sobre este momento, que espera depois publicar. Para assinalar os 40 anos do primeiro transplante, o auditório dos HUC inaugura o I Dia do Transplante, cerimónia comemorativa que reúne profissionais de saúde, doentes transplantados, familiares e amigos. O programa inclui intervenções de especialistas sobre o processo de colheita de órgãos e um balanço dos 40 anos de transplantação em Portugal, bem como uma homenagem aos dadores portugueses. Ainda no âmbito desta comemoração, a Sociedade Portuguesa de Transplantação lança hoje uma petição para a institucionalização do Dia Do Transplante. O objectivo é recolher 4000 assinaturas e entregar o documento na Assembleia da República.


20-07-2009

sábado, 4 de julho de 2009

Vale a Pena Lêr

Esta noite sonhei com Mário Lino

Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
Miguel Sousa Tavares
8:00 Segunda-feira, 29 de Jun
in: Expresso

Escrever bem

Escrever é uma das formas mais eficientes para transmitir informação e conhecimento.

Permitiu por exemplo, que pessoas que viveram há muitos séculos atrás pudessem passar o seu conhecimento para as gerações vindouras.
Se quer aprender a escrever bem, siga as próximas dicas.
Escrever com o fim a vista
A primeira coisa que deve fazer é um esqueleto do texto que pretendemos escrever, com algumas notas que identificarão o que irá ser escrito. Por exemplo:
Número de palavras Tema Estilo (formal, blogue, carta) Pesquisas a fazer Data limite para terminar Organizar notas e rascunhos.
Uma das piores coisas que podem acontecer quando estamos a escrever é ter de parar para procurar uma ideia que colocámos não sabemos onde. Quebra totalmente o ritmo criativo do texto.
Procure uma aplicação informática, se costuma usar o computador para escrever ou anda com ele para todo o lado. Se for menos tecnológico, compre um bloco de notas e uma pasta para guardar documentos e ande sempre acompanhado desses objectos.Crie um hábito para escrever bem.
Podemos aprender a escrever bem se criarmos um hábito diário de escrever sempre há mesma hora e no mesmo local. Se para ser um escritor inesquecível é necessário algo mais (um dom) escrever correctamente pode ser alcançado por qualquer um, com esforço e dedicação.
Compre um cronómetro e coloque-o na sua secretária. Depois marque o tempo que planeou escrever e não saia de lá até o alarme tocar. Concentre-se no que está a fazer.Delegar o que for possível.
Enquanto a parte de escrever não pode ser delegada, existem outras tarefas que podem ser. Por exemplo, para a edição do texto ou apenas para passar as suas notas para formato electrónico.
Concentre-se em produzir para escrever bem.
Apesar de estar sentado, escrever bem pode consumir muita energia. Por isso devemos tentar produzir o máximo no menor tempo possível, além de delegar tudo o resto (como já vimos).
Se nos prepararmos correctamente, com organização, criando o ambiente e rituais correctos, estando mentalmente preparados para escrever, a qualidade dos textos será bastante boa. Por isso, siga estas dicas e comece a escrever bem.

Chocolate é um aliado no combate à ansiedade

Chocolate é um aliado no combate à ansiedade Muitas pessoas descobriram que estão viciadas em chocolate. O que não sabem é que isso não é necessariamente mau. O chocolate é um poderoso aliado no combate à ansiedade e funciona como uma espécie de medicamento que, se consumido moderadamente, pode ser bom para a saúde. 2009-03-06 21:08:39 /informacao/chocolate_28996.flv 206796 00:01:26 http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=2&t=Chocolate-e-um-aliado-no-combate-a-ansiedade.rtp&article=206796 Saúde Chocolate é um aliado no combate à ansiedade Muitas pessoas descobriram que estão viciadas em chocolate. O que não sabem é que isso não é necessariamente mau. O chocolate é um poderoso aliado no combate à ansiedade e funciona como uma espécie de medicamento que, se consumido moderadamente, pode ser bom para a saúde. 2009-03-06 21:08:39

Rotavírus, um vírus quase desconhecido

Rotavírus, um vírus quase desconhecido Quase metade dos pais portugueses desconhece a existência da Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus. Esta doença é uma das principais causas de hospitalização de crianças na Europa. 2009-03-02 10:57:13 /informacao/rotavirus_28699.flv 205614 00:03:03 http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=2&t=Rotavirus-um-virus-quase-desconhecido.rtp&article=205614 Saúde Rotavírus, um vírus quase desconhecido Quase metade dos pais portugueses desconhece a existência da Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus. Esta doença é uma das principais causas de hospitalização de crianças na Europa. 2009-03-02 10:57:13